quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Meio ambiente e sustentabilidade

O termo meio ambiente e sustentabilidade remete o leitor ou interlocutor a uma diversidade de discussões, por vezes dialéticas, que tem sido realizadas sobre o assunto.
O foco é prioritariamente direcionado para a necessidade de desenvolvimento sustentável, ou seja, como o país, por intermédio do setor empresarial, pode continuar crescendo de forma amplamente progressiva, não só no âmbito nacional, mas, também global (mediante comercialização de mercadorais, com a exportação e importação de produtos estrangeiros de países tanto do seu próprio continente como de outros continentes como o asiático), e, paralelamente, priorizar políticas públicas voltadas para a preservação de sua biodiversidade que, diga-se de passagem, é a maior do mundo?!.
Acredita-se que só por meio de um desenvolvimento alicercado na responsabilidade social, será garantido o suprimento das carências elementares primordialmente e, depois, também as secundárias, da presente geração, sem todavia, comprometer a manutenção, nada mais justo, das gerações que estão por vir.
Nos notáveis congressos e convenções internacionais, a palavra de ordem é a sustentabilidade.
A diminuição e, subsequente aniquilamento dos gases poluentes como dióxido de carbono, gás metano, mercúrio,substâncias altamente prejudiciais ao meio ambiente, e, inclusive ao homem, que segundo especialistas climáticos(pesquisadores do meio ambiente),tem sido o principal causador de todos os danos pelos quais o Planeta tem passado.
Os empresários das maiores fábricas e empresas nacionais e internacionais, por meio de suas metas e formas de produção, com visão centrada no crescimento econômico, tem possibilitado a degradação ambiental de maneira acelerada e desumana e desinteligente.
Nas últimas duas décadas, porém, falando nacionalmente, o Brasil já demonstrou uma mudança de postura que pode ser considerada como significativa.
A declaração infeliz que fora feita em Estocolmo na Suécia, em 1972, na Convenção para o meio ambiente, de que os países do Sul liderados pelo Brasil estariam dispostos a lutar pelo desenvolvimento a qualquer custo, até mesmo por conta da destruição da natureza e consequentemente de todo o meio ambiente, faz parte de uma mentalidade sombria e pregressa. Talvez seja o caso de podermos afirmar que, de fato, houve, ou está em processo de desencadeamento, uma nova postura nacional com relação ás questões ambientais.
Mediante a união crescente de todos os seguimentos sociais, os três setores: Ongs; Empresas privadas e públicas, em parceria com a sociedade: todos os indivíduos coletiva e individualmente, por intermédio de pequenas ações, porém continuadas, poderá se alcançar um novo modelo de cidadania, talvez uma forma até revolucionária de sociedade, sem querer, é claro, banalizar o termo derivado de revolução, o que muita gente tem feito, até mesmo sem perceber. Quando falo modelo revolucionário, penso na possível forma de vida onde todos progridem, e mesmo assim a preservação do planeta não é comprometida, pelo contrário, é constante assunto para discussão. Seria preciso acabar com a iniquidade social presente preponderantemente, em dois sentimentos, a ambição e o egoismo.
A mudança possivelmente ocorreria por meio da implantação de um novo sistema social respaldado em novas leis, sem anarquia e sem tirania, mas com um direcionamento acentuado para a ressocialização dos humanos, fiscalização, aniquilamento da corrupção e igualdade nas distribuições de oportunidade de crescimento cultural e econômico, mas que todas as ações primem, sobretudo, pelo ideal social do bem comum e permanente.
Acredito que nem sempre se pode pensar a sustentabilidade de forma utópica. Quando todos os agentes sociais atuam de maneira cúmplice, pelos mesmos objetivos relevantes em uma sociedade, muitos sonhos se materializam.
Os cientistas, mediante pesquisas aprofundadas e sérias e com o apóio do governo federal; Os agentes acadêmicos: professores, alunos, diretores, coordenadores, reitores e demais colaboradores; Os ambientalistas, políticos e empresários podem, atrelados a todos os figurantes da sociedade, nas esferas: estadual, municipal e federal, fazer funcionar um modelo de civilização arregimentado por uma metodologia embasada na já citada, mas, não desgastada, teoria da responsabilidade social, com um viés orientado pela ética e humanismo, com sentimento de necessidade de sobrevivência própria e preservação da vida do semelhante.
A ciência, imbuída pela essencialidade da pesquisa, convoca os acadêmicos e profissionais no exercício de suas respectivas funções, nas quais tenham sido habilitados, esses em conexão com os ambientalistas e com os empresários nacionais e mundiais, com a colaboração do legislativo, que das muitas obrigações que possui, uma é estudar projetos em tramitação, para, se possível, aprovar e, nesse começo de milênio, se utilizando das prerrogativas do cargo, atuar em harmonia com os interesses sociais,e, em se tratando do meio ambiente, viabilizar incansavelmente, projetos sociais que primem pela preservação do meio ambiente sem, entretanto, desestabilizar, a corrida pelo progresso econômico.
Mas é importante observar que é fundamental que a corrida não tenha como desfecho um desastre generalizado!!

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