domingo, 31 de julho de 2011

Para gostar de filosofia


 A filosofia tem origem grega, e significa categoricamente amor à sabedoria. Ela estuda as inquietações da imaginação humana, por meio da dialética argumentativa. Existe uma reflexão racional sobre o universo e todos os seres, na busca de respostas ou, pelo menos no questionamento por si só.  Analisa-se a ética, os padrões comportamentais estabelecidos nas sociedades mundiais e, pensa-se a lógica dentro de um critério metodológico, que parte do princípio da necessidade constante da conquista de soluções satisfatórias ou paliativas para as situações que permeiam os humanos.
O conceito nasceu na Grécia, no século Vll a.C., e tem como pais Tales de Mileto e Pitágoras. Sendo que, Tales, foi o primeiro filósofo ocidental que se tem notícia, passando a ser desta forma, um marco da filosofia no ocidente.
Na Índia, a matéria tem surgimento e se consolida, por meio dos sânscritos Upanixades (parte das escrituras shruti hindus que discutem meditação e filosofia) e Vedas (escritos litúrgicos que formam a base do sistema religioso do hinduísmo).

O que seria de fato o Mito?
Uma palavra de origem grega, utilizada para explicar a realidade de forma simbólica. Por meio dele, busca-se dissertar sobre a existência do universo e do homem. E apresentar significados para acontecimentos, ilustrativamente. O mito é acompanhado pelo rito, que são as ações dos deuses e semideuses que influenciam no desencadeamento dos fatos na história. Sendo este manifestado também, mediante as tradições religiosas por intermédio de celebrações e orações.

Vale a pena definir Fábulas?
São composições literárias nas quais as personagens são animais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala e os costumes. É um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi fortalecido na Grécia antiga, por meio de um autor chamado Esopo, que viveu no séc. Vl a.C..

História:
Traduz-se como o conhecimento advindo da investigação, e tem origem na Grécia antiga. É a ciência que estuda o homem, juntamente com suas ações no tempo e no espaço. A história acontece a todo instante. E ela se processa também, por meio da análise e comparação entre presente e passado.

O que seria a Argumentação dedutiva e intuitiva?
Na dedutiva se utiliza da sutileza por meio da percepção e generalização. Por exemplo, se a os gatos, até então vistos, são marrons, dir-se-á que todos os gatos são dessa cor. Chegou-se a tal conclusão ao isentar os possíveis demais animais da mesma espécie, da possibilidade de existirem em outras cores, por causa da constância de gatos em uma só cor. Enquanto isso, na indutiva, se parte do princípio das afirmações que expressam fortes indícios de certeza para os fatos, com o propósito de induzir o interlocutor a uma adoção de uma crença e/ou comportamento social, também para tomar uma determinada decisão por força das circunstâncias e uso do recurso dialógico. Por exemplo, se uma pessoa pretende levar a outra a dividir a herança, ao argumentar indutivamente, procurará sensibilizá-lo, com frases fortes e que o remetam aos desejos mais profundos do testamenteiro. Todavia, não se pode esquecer que tanto o argumento indutivo como o dedutivo, são sujeitos a falhas e ineficácia. 

Como explicar Liberdade e Responsabilidade nos dias atuais?
A liberdade é uma palavra de origem latina (libertas). Ela tem amplidão de especificações: liberdade física, de expressão, moral. Essa última possibilita ao indivíduo, por meio de uma análise racional, tomar as decisões aparentemente viáveis em determinadas ocasiões. Antes das ações, o cidadão no uso de sua liberdade de expressão e ação, também pensa as possíveis conseqüências que poderão advir do seu comportamento social.
Enquanto, em se tratando da responsabilidade, implica uma capacidade diante da sociedade para incorrer nas atitudes coerentes perante os demais membros sociais. Existe também intrínseca a obrigação moral, para responder por sua conduta no âmbito de convivência coletiva. Sendo assim, liberdade e responsabilidade são palavras e conceitos que se interligam. A primeira delega ao cidadão o livre arbítrio para agir em harmonia com o pensamento pessoal, sem esquecer as previsíveis conseqüências. E, a segunda é a habilidade congênita ou adquirida pelo homem para a participação social e cumprimento de deveres sem isenção do cumprimento de penalidades, quando existirem.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Escravidão Contemporânea

      Por
      Magno Viana

Em entrevista coletiva no dia 28 de abril do corrente ano, na Faculdade Cásper Líbero, o jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto afirmou que sua principal função como fundador e representante da ONG (Organização não governamental) Repórter Brasil, é lutar pela erradicação de uma forma escravista de relação entre empregadores e empregados. “A nossa instituição é especializada na preservação dos Direitos Humanos, e o fundamental para nós é tornarmos públicos os casos de violação das prerrogativas dos trabalhadores e ações prejudiciais ao meio ambiente”, disse ele.
Segundo Sakamoto, as ações articuladas com o Congresso Nacional e os governos federal, estaduais e municipais têm funcionado. “Desde 1995 com a pressão da sociedade civil, foram criados grupos para a fiscalização de empresas, com vistas à punição em casos de escravidão de pessoas no mercado de trabalho”. E ele assegurou que “dessa época à atualidade, 41.000 mil funcionários escravos foram libertos”.
O jornalista falou também sobre a existência de um documento em mãos do Governo Federal, chamado Lista Suja do Trabalho Escravo, que é utilizado pela ONG como fonte de investigação. “São nomes de produtores rurais inescrupulosos. O material nos serve de matéria-prima para desencadearmos as denúncias. Raramente vamos direto às empresas”. Acrescentando, ele esclareceu: “Depois que constatamos o delito, tanto encaminhamos um comunicado à Presidente da República solicitando a libertação, como fazemos a denúncia para que haja uma ação socializatória por parte do governo”.
Ele garantiu que em praticamente todos os Estados brasileiros foi detectada a escravidão, que se configura na atualidade como situação de degradância na realização das atividades, “condições humilhantes, atraso de salário, alimentação imprópria, local inadequado para dormir e cerceamento de liberdade, que ferem a dignidade humana”, argumentou. “Só se tem dúvida sobre a existência do crime em apenas uns três Estados. A condição de trabalho na maioria é nojenta, como na China, que se desenvolve fabricando produtos sofisticados: ifone, ipad, entre outros, por conta de uma mão de obra barata e em detrimento à natureza”.
É nas áreas de agropecuária e extrativismo que a ONG tem mais impacto na luta contra o trabalho escravo, mas, de acordo com o cientista político “o problema existe na construção civil, no derrubamento de madeira, no cultivo de café, açúcar e álcool”.
Ratificando a afirmação, ele mencionou o caso da Cosan (uma das maiores produtoras mundiais de açúcar, etanol e energia elétrica a partir da cana-de-açúcar), que estava explorando funcionários. “Com a denúncia dos consignatários do pacto contra a mão de obra escrava, no final de 2009, a empresa passou a fazer parte da Lista Suja, com isso o Wal Mart, Carrefour e o Grupo Pão de Açúcar, deixaram de comprar seus produtos: combustíveis e açúcar, e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), suspendeu quase 800 mil reais em crédito para a empresa. A Cosan caiu quase 6 pontos na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e 3,5 por cento na NASDAQ (Nasdaq Nacional do Mercado de Valores). Na mesma semana, por meio de uma liminar judicial ela conseguiu sair da Lista, mas, a lição que fica é o susto para que o delito não se repita”.
O cientista disse que “pelo fato de a Repórter Brasil ter mais liberdade para fazer uma publicação bem mais esclarecedora e sistemática, mesmo não sendo grande imprensa, ela age junto a essa, potencializando as ações mediante matérias feitas na íntegra, e serve como ponte de diálogo entre empresas, governos e sociedade civil”.
Asseverou o jornalista que hoje se comete os mesmos erros do passado, a corrida pela lucratividade a qualquer custo. “Estamos fazendo o que mais criticamos durante a ditadura militar, pois falávamos que o Brasil é um país que alcança o progresso econômico sem se importar que, para isso, tenha que passar por cima de muita gente”, afirmou.
No ponto de vista dele, o trabalho escravo e todas as conseqüências advindas, como doenças, violência e total situação de miserabilidade, é resultado do modelo de desenvolvimento escolhido e aplicado no país, que por sua vez é excludente, concentrador, egoísta e conflitante. “Morrer deixou de ser o cessamento da existência para ser o cessamento da propriedade”, complementou.
O desafio da Repórter Brasil, por intermédio da aliança com outras ONGs, governos, empresas privadas, órgãos públicos e pessoas físicas, bem como a sociedade civil em geral, é bloquear comercial e financeiramente os empresários que não respeitam as leis que regem as relações de trabalho.

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